O término de uma trajetória trás consigo frustrações diante dos fracassos das nossas expectativas. Embora elas sejam normais, muitas vezes essas angústias batem a nossa porta deixando-nos desesperados.
Vemos a vida nesse instante como uma via de mão única onde tomaremos caminhos sem voltas e que a escolha de ir em frente ou não, é no mínimo hesitante. O novo inspira sensações de desespero, dúvida e até temor imanente aos seres humanos, entretanto o mesmo trás consigo várias ocasiões oportunas.
Esquecemos de tudo que conquistamos e construímos em detrimento de anseios que são incertos, pertencentes há um tempo que ainda virá. O nosso olhar impotente diante dessas insatisfações não nos faz enxergar o que temos em mãos, e ainda possui o poder de devastar tudo aquilo que alcançamos.
Certa vez um dramaturgo disse-me, que não deveríamos nos preocupar tanto com o futuro, mas seguir em frente e pensar no hoje, pois temos muito o que trabalhar ainda, já que o início e o término estão atrelados a essência de todos os seres humanos.
